Eu aproveito sempre meu trajeto de ônibus até o trabalho para fazer crochê. Hoje eu estava fazendo essa capinha de crochê para sabonete liquido. A gente sabe que sempre tem alguém olhando, mas dessa vez foi diferente, era uma menina pequena, de mais ou menos 7 anos, encantada com o meu trabalho e com a cor da linha. "Olha Vó, o que ela está fazendo, olha a cor daquela linha. ""É crochê. " Respondeu a Vó. "Você sabe fazer crochê Vó? Você me ensina? Você compra uma linha colorida pra mim?” Perguntou a menina. “Eu não sei, a sua bisavó sabia. Vou procurar algum lugar pra você aprender.” Respondeu a Vó. E a menina continuou olhando para trás, eu olhava pra ela, dava um sorriso. Foi quando a pessoa que estava sentada ao meu lado levantou para descer. Aí a menina ficou mais inquieta ainda. “Vó, vamos sentar ali” Se referindo ao assento no corredor ao lado do meu. Eu dei uma olhada e a Vó da menina falou “Ela quer aprender crochê”, eu então sentei no canto e mais do que depressa ela se sentou ao meu lado. Eu perguntei o nome dela e ela disse que era Ana Julia. Ela começou a comentar das cores e eu então tirei o novelo da bolsa, e qual não foi a cara de admiração dela, quando viu aquele novelo todo colorido. Ela ficou ali, sentada ao meu lado, com um sorriso enorme no rosto, e balançando as pernas, que ainda não alcançavam o chão. Chegou o meu ponto e eu levantei pra descer e comentei com a avó de Ana Julia que minha mãe me ensinou crochê e outros artesanatos, como fuxico, tapetes de trapilho etc. quando eu era pequena como ela. Ela disse que vai procurar um lugar para a menina aprender.
Daí a gente vê, que o crochê é uma sementinha que nunca morre, que plantando hoje, estamos garantindo que ele não seja extinguido futuramente.
Bjs e até mais.
Obs. Ainda não terminei a peça.
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